José Capozzi *11.08.1905 +12.01.1987
José Capozzi aos 50 anos
Minhas lembranças associam meu pai aos seguintes fatos:
Adorava seus irmãos
Gostava de falar coisas erradamente de propósito: Sergio era Celso para ele; japona era ampola e por ai vai. Sempre usava uma camiseta branca por debaixo da camisa. Suponho que isso se deva a ter tido uma pneumonia quando mais jovem
Trabalhou por 30 anos na Metalurgica Matarazzo, na rua Rio Bonito, no Belem, onde iniciou em 1927. Conheceu minha mãe, Maria, quando esta começou a trabalhar lá.
José casou-se com Maria em segunda núpcias em 1945, pois ficara viuvo de Priscilla, que morrera em 1938.
Quando saiu do Matarazzo, por volta de 1960, José trabalhou com o irmão Albino na tecelagem Paulitex
Começou a trabalhar aos 9 anos de idade. Como sempre gostou das partes mais difíceis de um animal (cabeça de porco ou frango, patas do frango ... tudo o que tinha muito osso e pouca carne) suspeito que ele deixava de criança as partes mais nobres para os irmãos menores. Era um excelente garfo, comia devagar. Um de seus ditos prediletos era "Comer é um saber".
Ele nasceu em Taquaritinga e contou-me uma vez que ele e o tio Nico tinham levado um tiro de sal, se me lembro bem ao pegar um melão de uma plantação.
Ele gostava quando as pessoas o cumprimentassem no dia 19 de março, dia de São José, o dia do seu santo.
Para as crianças ele tinha o seu anti-heroi o famoso, Pipa (abreviaçao de Piparola), com o qual tentava dar medinho aos miúdos.
Ele nunca bateu no Ernesto ou em mim, Sergio. O Ernesto se lembra que uma unica vez ele o deixou de castigo ajoelhado (pudera, dona Priscilla estava doente e o Ernesto traquinas).
Para as crianças ele tinha o seu anti-heroi: o Pipa (abreviaçao de Piparola), com o qual tentava dar medinho aos miúdos.